Bailarino
araçatubense, que começou em projeto da Secretaria Municipal da Cultura, passa
a integrar a companhia do teatro da cidade da família Mozart
Augsburg é uma
cidade no sul do estado alemão da Baviera. Capital e sede de administração da
Suábia a cidade de quase mil anos tem uma longa história ligada às Artes. Leopold Mozart, pai de Wolfgang Amadeus e também um
compositor importante, nasceu na cidade. E foi lá que nasceu, também, ninguém
menos que Bertolt Brecht.
É para esse centro de arte e
cultura que segue o bailarino Marcos Novais, contratado pelo Augsburg Theater
Ballet como solista e bailarino de grupos.
Convidado em novembro do ano
passado para integrar a companhia alemã, Novais assinou contrato de dois anos e
vai atuar sob a direção de outro brasileiro, Ricardo Fernando (que assume o
cargo de diretor artístico do Ballet de Augsburg), como “solotänzer/in mit
gruppe”.
Marquinhos, como é chamado pelos
amigos, iniciou os estudos de ballet clássico no Ballet Municipal de Araçatuba,
com a então professora Vanessa Manarelli. Pelo talento incomum revelado, ganhou
bolsa na Stella Maris Companhia de Dança, de onde saiu para integrar
importantes companhias de dança em São Paulo.
Estudou na Pavilhão D e fez parte
da companhia Cisne Negro durante um ano meio. Atualmente, integra o Balé da
Cidade de São Paulo (corpo artístico do Theatro Municipal da capital paulista).
Nascido em 14/07/1992, Marcos Vinicius
de Almeida Novais, cumprirá duas temporadas (2017-2018 e 2018-2019) e ressalta
a importância de poder atuar como solista e também em coreografias de grupo.
“Lá, os contratos são bem específicos. Se eu fosse só como solista, não poderia
fazer nada em grupo, em nenhuma coreografia. Então vou com esses dois”,
explica.
Sobre a nova mudança de vida, ele
resume: “Eu estou é ficando ansioso com essa mudança louca na minha vida. Lá vou
eu largar tudo de novo e tentar uma coisa nova. Mas agora do outro lado do oceano,
em outro continente”.
Mas há uma certeza, que é a do
constante aprimoramento técnico e o desenvolvimento do talento para a dança. “Não sei se para me tornar um solista.
Espero sempre mais, é claro. Quando decidi vir para São Paulo, vim, meti a
cara, apanhei, cresci, brilhei e agora quero mais”.