Associação Indigenista restaura acervo de museu araçatubense









Objetos indígenas que compõem o acervo histórico e cultural do Museu Histórico e Pedagógico Marechal Cândido Rondon deixaram o seu lar e ficarão fora pelos próximos meses, mas por um motivo muito nobre: eles passarão por um processo de preservação e restauração.

Utensílios, armas, acessórios, instrumentos musicais e outros objetos originais da tradição indígena pertencentes ao acervo araçatubense começam a ser restaurados por integrantes da Assindar – Associação indigenista de Araçatuba e região.

O presidente da Assindar, Ricardo Godói Terena, além de Pablo Godói Terena e o equatoriano Amaru, nome artístico do também indígena Luis Ronaldo Cacuango Córdova, são os integrantes da equipe que está tratando de tudo, nas dependências do MAAP – Museu Araçatubense de Artes Plásticas.

A associação ocupa como sede uma das casas da antiga vila ferroviária, localizada na rua XV de Novembro, nº 73, centro, ao lado do Camelódromo. Foi contratada para esta fase inicial de avaliação e separação, ao valor de R$ 17,5 mil (dezessete mil e quinhentos reais).

Os itens serão catalogados e acondicionados dentro das exigências técnicas, para que sejam, posteriormente, devolvidos ao Museu restaurado.

 

Já são 30 dias de empenho neste trabalho, que tornará possível a restauração, conservação e acondicionamento do acervo. Além disso, segundo a equipe, o que está sendo feito é também o processo de trazer vida às peças, tudo de forma manual, o que respeita a tradição da cultura indígena.